Atualmente, a depressão é uma das doenças que mais afeta a população. Trata-se de uma doença onde ocorre uma alteração psíquica, caracterizada por tristeza, baixa da autoestima, pessimismo, pensamentos negativos recorrentes, falta de ânimo, aumento ou diminuição do apetite e peso, insônia ou hipersonia, fadiga, entre outros. Isso ocorre devido às mudanças orgânicas, nas quais consistem em hiperativação de algumas partes do cérebro, levando a uma exacerbação na produção de certas substâncias, como os neurotransmissores (serotonina e noradrenalina).

A prática regular de exercícios físicos vem sendo um dos meios utilizados para o tratamento e combate à depressão. Estudos apontam que pessoas fisicamente ativas em qualquer idade apresentam uma melhor saúde mental que sedentários, devido à liberação de endorfinas capazes de provocar um estado de euforia natural, aliviando os sintomas da depressão e melhorando a sua qualidade de vida.

Os resultados também apontam que o indivíduo deprimido apresenta níveis baixos de aminas biogênicas, mostrando que o exercício promove aumento da atividade da serotonina, proporcionando efeito antidepressivo.

Recomenda-se que pessoas com depressão e sob terapêutica farmacológica, mantenham-se fisicamente ativas independentemente do tipo de exercício praticado.

O objetivo do tratamento da depressão não se limita apenas à remissão dos sintomas depressivos, mas sim na recuperação funcional, convívio social e melhoria da saúde física da pessoa.

Referências:

Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício 2019;18(2);108-115

Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.11 n.3 Niterói; maio/junho 2005

ROCHA, Inês et al. Exercício físico na pessoa com depressão: revisão sistemática da literatura.2019

BARRETO, Felipe et al. O papel do exercício na prevenção e tratamento da depressão.2019

 

Texto redigido pela Professora Elisa Roberta

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